20ª Produção
SINOPSE
O Teatro dentro do Teatro. Os actores, os técnicos e o encenador. Códigos, linguísticos e profissionais. As relações entre eles. Características pessoais, manias e feitios. Afinidades, amores e ódios. A sua evolução ao longo de três meses.
Uma comédia hilariante, magistralmente construída e escrita com enorme inteligência.
Acompanhamos o ensaio geral do 1º acto de “tudo a nú”, aí ficamos a conhecer os actores, as suas personalidades e como se relacionam uns com os outros. Percebemos também que nem tudo corre sobre rodas nesta produção, no entanto, a poucas horas da estreia “the show must go on”; a tensão gerada pelas várias personalidades, a gestão dos egos, virtudes e defeitos estão à flor da pele, devido à tensão da proximidade da estreia
No2º acto assistimos a uma representação da peça que já conhecemos, mas do ponto de vista dos bastidores. Já passou uma semana desde a estreia e as relações entre os actores/personagens evoluíram, as tensões são outras, mas a sua intensidade mantem-se.
No 3º acto, após 3 meses de tournée, voltamos a ver a peça do lado do público, entretanto nos bastidores, as relações deterioraram-se, tudo o que podia correr mal correu e as repercussões em cena são catastróficas.
Entre o desvendar de algum do mundo mágico dos bastidores, dos artistas e da construção de um espectáculo e o simples facto de que os actores são, afinal, apenas pessoas, esta é uma peça que, garantidamente marcará todos os que a virem; para além do tempo bem passado, para eles a percepção que têm do teatro nunca mais será a mesma.
O AUTOR
Michael Frayn nasceu em Londres em 1933 e começou a sua carreira como jornalista nos jornais Guardian e Observer. Autor de nove romances e de várias peças de teatro, é também um conceituado tradutor, nomeadamente da língua russa. O seu romance Golpe de Mestre foi finalista do Booker Prize, em 1999, do Whitbread Novel Prize e do James Tait Black Memorial Prize for Fiction. Foi dramaturgo, romancista e tradutor britânico cujo trabalho é frequentemente comparado ao de Anton Chekhov pelo seu foco em situações familiares humorísticas e as suas percepções na sociedade. Frayn é talvez mais conhecido pela sua farsa teatral de longa duração e de sucesso internacional Noises Off (em 1982; filme em 1992), uma peça frenética dentro de uma peça sobre as travessuras de uma companhia teatral inglesa em turné pelas suas províncias e pelas suas tentativas ineptas de realizar uma farsa sexual tipicamente inglesa.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Autoria: Michael Frayn
Tradução: Paulo Oom
Encenação e Espaço cénico: Fraga
Assistente de encenação: Mónica Garcez
2ª Assistente de Encenação: Isabel Moreira
Sonoplastia: Adriano Filipe
Operação de Luz: Paulo Gomes
Operação de Som: André Teresinha
Técnicos de Palco: José Manecas e Rui Trindade
Adereços: Natércia Costa
Design Gráfico e concepção cenográfica: Gonçalo Ferreira
Fotografias: Margarida Nunes e Rui Raposo
Montagem: José Manecas e Rui Trindade
Contrarregra: Emanuel Vicente
Colaboradores: Sara Santos, Florival Felipe e Carlos Silva
Guarda-Roupa: Manuel Moreira e Rosário Balby
Colaboradores: Vera Silveira e José Teixeira
Cenário: António Plácido, José França, José Manecas e Rui Trindade
Promoção: Miguel Manaças
Produção: Ângela Pinto, Gonçalo Ferreira
Produção Executiva: Miguel Manaças
Co-produção: Tenda Produções e Teatro da Malaposta
Com Ângela Pinto, Gonçalo Ferreira, Hélder Gamboa, Inês Castel-Branco, Isabel Ribas, Mónica Garcez, Paulo Oom, Rui Raposo e Rui Sérgio.
Este espetéculo estreou em 2013 no Teatro da Malaposta, Lisboa. Este espetáculo foi resposto em 2014 no qual a atriz Sylvie Dias foi substituir a atriz Inês Castel-Branco.
Produção Tenda Produções
M/12