17ª Produção

SINOPSE

“O homem pasmava dos nomes d’aquelles objectos, nenhum dos quaes soava portuguezmente”.
Camilo Castelo Branco, A Queda de um Anjo (cap. XXIII)
portugueZmente é um caminho possível pelo significado de ser português, um percurso pessoal pela identidade portuguesa, que em nada pretende ser uma tese sobre a(s) portugalidade(s) e que acaba por se tornar num périplo dentro de um périplo, num itinerário em torno de uma identidade nacional através de várias identidades individuais, que nos conduz a uma análise sobre nós próprios, sobre o que nos toca, o que nos une e o que nos torna únicos. É também um percurso literal pelo(s) espaço(s) da Escola de Música do Conservatório Nacional, espaço de ensino da música, da dança e do teatro, mas também do cruzamento, voluntário ou involuntário, destas artes a um tempo distintas e unas, nos corredores deste e de outro tempo. Ao longo desta viagem pelos sonhos e pesadelos de cada um, vamos percorrendo também os gostos, desejos, opções, alegrias, angústias, frustrações, tristezas, decadências e memórias de diferentes personagens nas quais se vai espelhando, sala após sala, degrau a degrau, de corredor em corredor, o ser e o estar do sentir português.
Sempre construído a partir de improvisação e composição, individualmente e em grupo, este é um espectáculo criado em co-autoria com os seus intérpretes, o que o torna nosso, de todos nós: quem nele age e quem sobre ele lança o seu olhar. Trata-se, aqui, de um jogo multi-direccional e multi-disciplinar onde se recorre a linguagens oriundas de diferentes artes para colocar em cena, nas cenas, referências tão díspares e ecléticas quanto as danças de salão, os jogos infantis tradicionais ou os exercícios de grupo da expressão dramática e da performance.


O AUTOR

Bruno Cochat nasce em Lisboa, 5/4/1971. É licenciado pela Escola Superior de Dança – Ramo de Espetáculo. Iniciou os seus estudos em dança em 1983 na Companhia Nacional de Bailado e Ballet Gulbenkian. É professor de Expressão Dramática na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional desde 2003 até ao presente e professor de Expressão Dramática na Escola Voz do Operário e na Escola Básica do Castelo (Lisboa). Trabalha também como coreógrafo, destacando das suas criações: NU MEIO – co-criação com Filipa Francisco; RITUAIS DE LUTO/A – EXPO 98; QUEBRA-NOZES – CCB; O PERIGO DA DANÇA – Teatro da Trindade; KOPD’ÁGUA – Clube Estefânia; CARPE DIEM – Teatro Camões/Companhia Nacional de Bailado; A FIXAÇÃO PROIBIDA – Centro Cultural Caldas da Rainha – Dia Mundial da Dança, 2010; BABAR, o pequeno elefante – Teatrinho do Conservatório Nacional; 1HD – Uma História da Dança – Companhia Nacional de Bailado AGORA – Grupo 23 – Silêncio. FMM (Sines) e Teatro São Luiz. Para o Atelier Musical da EMCN, encenou ou co-encenou “Flauta Mágica”, “Brundibar”, “Tutti Fan Frutti” e “Vamos Construir uma Cidade”, “Vou-me Embora, Vou Partir”, entre outros… Colabora regularmente com o PAD – Projecto de Aproximação à Dança – Companhia Nacional de Bailado e da “Orquestra Geração”. É formador da APEM – Associação Portuguesa de Educação Musical. É professor e Produtor na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde inaugurou a temporada de concertos “Le Foyer”. Programador do mês de Abril/2012 na Baixa-Chiado PT Bluestation.


FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Autoria: Bruno Cochat

Assistência de direção: Elsa Maurício Childs

Apoio nas danças sociais: Pedro Mendes

Desenho de Luz: Nuno Samora

Design Gráfico: Gonçalo Ferreira

Produção: Tenda Produções

Com Ana Ramos, Andreia Tomás, Ângela Pinto, Ângelo Ferreira, Elsa Maurício Childs, Emanuel Vicente, Gonçalo Ferreira, Hélder Gamboa, Isabel Moreira, Joana Rasgado, João Duarte, Lígia Gonçalves, Lurdes Garcia, Maria D’Oliveira, Maria João Santana, Nuno Carvalho, Raquel Saraiva e Sofia Rasgado.

Este espetéculo estreou a 15 de Novembro de 2012 no Conservatório Nacional, Lisboa.

Produção Tenda Produções

M/16