33ª Produção

SINOPSE


O Próprio C.C. Baxer (funcionário de uma mega-companhia de seguros em Nova Iorque), que acaba por suscitr a simpatia do espectador, não será tão inocente como poderá parecer, já que a sua cumlicidade para com todos quantos fazem uso do seu apartamento para os “vícios privados” é manipulada também por interesses próprios. Os meios justificam os fins – a saída do anonimato e a ascenção na empresa. O que se torna mais interessantye no argumento é que, apesar de pôr a nu a triste realidade destes modus vivendi, acaba por suscitar o riso do espectador. As relações intrincadas, maldosas e cínicas intercalam-se com as cenas que, pelo absurdo que encerram se tornam humurísticas. Por outro lado, há a tomada de consciência e o regresso aos valores da ética e da moral que dispõem bem e, em simultaneo, servem o propósito da sátira. É também aí que reside a ironia fina subjacente ao argumento. Que bom é pensar que há sempre uma segunda oportunidade na vida… E tudo acabará bem…

O AUTOR

Billy (Samuel) Wilder, que se destacou na juventude como estudante de Direito, chegou a trabalhar como argumentista em filmes mudos alemães. Mais tarde, devido à ascensão de Hitler ao poder, o cineasta, de origem austríaco-judaica, viu-se forçado a fugir para Parism, onde realizou o seu primeiro filme, e posteriormente para os Estados Unidos da América, onde se veio a naturalizar como cidadão americano em 1940. Trabalhou inicialmente em Hollywood como argumentista e colaborador de Charles Brackett, com quem escreveu e partilhou dois óscares de melhor argumento. Na década de 1950 realizou vários filmes classificado como algumas das melhores comédias do cinema americano. Em 1960, realizou “O Apartamento” que ganhou os Óscares de melhor filme, realização e argumento. O Apartamento de Billy Wilder constitui-se como um filme inspirador pela sátira social, que retrata a década de 60 através da denúncia do corporativismo empresarial americano, e por encerrar uma atualidade inquestionável dada a acutilância do argumento no que respeita o modo como a ascenção profissional se rege, muito mais frequentemente do que seria desejável, por “ligações” mais ou menos questionáveis, em detrimento de verdadeiras competências e aptidões profissionais. As personagens, que se prestam a favores recíprocos em prol de interessees próprios, apresentam falta de princípios e traços de mau caráter expressos através de um cinismo “encapotado”.


FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Adaptação: Hélder Gamboa, J. Fraga e Marina Prino, baseado no argumento de Billy Wilder e I.A.L. Diamond

Encenação: Hélder Gamboa

Produção Executiva: Miguel Manaças

Produtor Musical: Fernando Martins

Coreografo: Paulo Jesus

Cenógrafo: Eurico Lopes

Desenho de Luz: Paulo Sabino

Cabelos: Natural Hair Spa

Fotografias: ZOF

Maquilhgem/Cabelos para fotografias: Ana Filipa Pereira – Make Up Happen

Design Gráfico: Ricardo Materus

Sonoplastia: Fraga

Contrarregra: Emanuel Vicente

Produção: Ângela Pinto, Lurdes Engrácia

Produção Executiva: Miguel Manaças

Co-produção: Tenda Produções e Teatro da Trindade Inatel

Com Hélder Gamboa, Maria João Abreu, Heitor Lourenço, Ângela Pinto, Pedro Barroso, Vítor de Sousa, Paula Guedes e em parceria com ACT – escola de Atores de Patrícia Vasconcelos e Tenda-formação: André Ramos, Andreia Tomás, Catarina Fraga, David Spínola, Emanuel Vicente, Ligia Gonçalves, Mafalda Rodrigues, Susana Gomes, Thomas Lackey

Este espetéculo estreou em 2013 no Teatro da Malaposta, Lisboa. Foi resposto em 2014 no mesmo espaço.

Produção Tenda Produções

M/4